ien_cnen_mct_gov.jpg

Glossário de Termos para Área de Gestão do Conhecimento Nuclear

De WikiIEN
Ir para: navegação, pesquisa

Índice

Acesso Aberto/Livre

Acesso livre, do inglês Open Access ou Open Access Publishing, é a forma abreviada como no mundo dos sistemas de informação e documentação científica se refere ao acesso livre ao conhecimento.

Acesso livre significa a livre disponibilização na Internet de literatura de carácter científico, permitindo a qualquer usuário pesquisar, consultar, descarregar, imprimir, copiar e distribuir, o texto integral de artigos e outras fontes de informação científica.

As duas principais declarações internacionais sobre o acesso livre são a "Iniciativa de Acesso Livre de Budapeste" (Budapest Open Access Initiative) de 2002 e a Declaração de Berlim sobre o Acesso Livre ao Conhecimento nas Ciências e Humanidades (Berlin Declaration on Open Access to Knowledge in the Sciences and Humanities), de 2003.

Existem duas vias para o acesso livre, com diferentes variantes. Na edição em acesso livre, também conhecida como via "dourada" para o acesso livre, as revistas tornam os seus artigos livremente acessíveis no momento da publicação. Um exemplo de editora em acesso livre é a Public Library of Science. No acesso livre por auto-arquivo, também chamado a via "verde" para o acesso livre, os autores tornam livremente acessíveis os seus artigos, depositando uma cópia num repositório digital. Os repositórios podem ser classificados quanto à forma de organização em institucionais ou temáticos (por área disciplinar).  O IEN possui um Repositório Institucional que é chamado Plataforma Carpe dIEN e armazena além das publicações técnico-científicas dos pesquisadores, seus objetos digitais de ensino, e dados digitais de pesquisa.

O acesso livre é um tema cuja discussão é de grande atualidade entre acadêmicos, bibliotecários, gestores universitários e governantes. Este debate tem grandes consequências na forma como o mundo da ciência publica os resultados de pesquisa, como difundem do conhecimento e também na validação e na acreditação das pesquisas e da estruturação social da ciência.

Aliança Estratégica

Uma Aliança Estratégica é uma associação entre duas ou mais empresas que juntam recursos e know how para desenvolver uma actividade específica, criar sinergias de grupo ou como opção estratégica de crescimento. Este tipo de associação pode ser utilizado para conquistar um novo mercado (geográfico ou sectorial), adquirir novas competências ou ganhar dimensão crítica. É, portanto, uma alternativa a outras formas de desenvolvimento como sejam as fusões e aquisições e o desenvolvimento orgânico. As Alianças Estratégicas são, geralmente, estabelecidas entre empresas concorrentes ou que produzem produtos ou serviços complementares. Os sectores de actividade onde têm tido particular relevância são os sectores das áreas tecnológicas.

As principais vantagens das Alianças Estratégicas enquanto fonte de desenvolvimento empresarial são, por um lado, o acesso a novos mercados sem investimentos avultados e com riscos mais reduzidos e, por outro, o aproveitamento de sinergias comerciais e tecnológicas. Apresenta, contudo, alguns riscos potenciais como por exemplo a partilha de know how com concorrentes e a perda de flexibilidade estratégica.

Uma variante das Alianças Estratégicas são as joint-ventures, estas últimas caracterizadas pelo facto de se verificar a partilha de propriedade de uma nova empresa.

Alinhamento Estratégico

O Planejamento estratégico é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.

Para Bateman e Snell (1998), a administração estratégica é um processo envolvendo administradores de todos os níveis da organização, que formulam e implementam objetivos estratégicos. Já o Planejamento Estratégico seria o processo de elaboração da estratégia, na qual se definiria a relação entre a organização e o ambiente interno e externo, bem como os objetivos organizacionais, com a definição de estratégias alternativas (MAXIMIANO, 2006).

O planejamento estratégico prevê o futuro da empresa, em relação ao longo prazo. De uma forma genérica, consiste em saber o que deve ser executado e de que maneira deve ser executado. Este é crucial para o sucesso da organização, e a responsabilidade deste planejamento assenta sobretudo nos gestores de topo, dado o nível de decisões que é necessário tomar1 .

Na generalidade o planejamento pode ser dividido em três níveis:

  • Planejamento estratégico;
  • Planejamento táctico;
  • Planejamento operacional.

Segundo Públio (2008) em seu livro "Como Planejar e Executar uma Campanha de Propaganda", o estabelecimento de um planejamento estratégico de marketing envolve cinco atividades:

  • Definição da missão corporativa.
  • Análise da situação.
  • Formulação de objetivos.
  • Formulação de estratégias.
  • Implementação, feedback e controle.

De acordo com CARVALHO et. al. (2008), em estratégia empresarial, existe uma relação entre visão, missão, objectivos, estratégia e valores. Estes autores defendem um esquema, em que a visão funciona como uma "umbrella" à missão, aos objectivos e à estratégia e os valores são o balastro, a fundação de todo o movimento. Segundo os autores a visão, missão, objectivos e valores permitem conhecer o "para onde se quer ir" enquanto a restante estratégia permite resposta ao "por onde se pretende ir".

Aprendizagem

Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este processo pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes teorias de aprendizagem. Aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas artificiais.

Aprendizagem humana está relacionada à educação e desenvolvimento pessoal. Deve ser devidamente orientada e é favorecida quando o indivíduo está motivado. O estudo da aprendizagem utiliza os conhecimentos e teorias da neuropsicologia, psicologia, educação e pedagogia.

Aprendizagem como um estabelecimento de novas relações entre o ser e o meio ambiente tem sido objeto de vários estudos empíricos em animais e seres humanos. O processo de aprendizagem pode ser medido através das curvas de aprendizagem, que mostram a importância da repetição de certas predisposições fisiológicas, de "tentativa e erro" e de períodos de descanso, após o qual se pode acelerar o progresso. Esses estudos também mostram o relacionamento da aprendizagem com os reflexos condicionados. 1

Aprendizagem Organizacional

Aprendizagem organizacional pode ser entendida como o alcance de novos, múltiplos e contínuos conhecimentos sobre as dinâmicas e demandas corporativas, seja de maneira direta e/ou indireta, dentro e fora da empresa.

Entretanto, embora busque uma formalização do conhecimento, 80% do que aprendemos em nosso ambiente de trabalho se dá de maneira informal, ou seja, através dos exemplos dos líderes, colegas, do aprendizado com os erros, e, em especial, pela troca e acúmulo de experiências.

Isso, porém, não significa que aquilo que aprendemos em cursos e treinamentos não possa ser aplicado efetivamente em nosso trabalho na empresa. A aprendizagem organizacional é uma junção de conhecimentos formais e informais, que permite à organização criar seus próprios modelos de gestão, coerentes com as suas necessidades e pautados no que ela precisa para alcançar os resultados.

Aquisição de Conhecimento

A Aquisição do Conhecimento - AC - é uma das atividades da Engenharia do Conhecimento e sua meta é obter conhecimento detalhado utilizado pelo especialista para solucionar problemas, e então transformar e transferir esta informação para um programa de computador.

"Aquisição de conhecimento é a transferência e transformação da habilidade ou perícia para resolver problemas contida em alguma fonte de conhecimento para um programa." (Schwabe)

A AC é entendida, pela grande maioria dos autores, como uma tarefa de fundamental importância na Engenharia do Conhecimento e também como a mais problemática. Ela tem sido identificada como uma geradora de dificuldades no processo de construção de sistemas especialistas, sendo necessária que seja realizada de forma muito perspicaz para o bom funcionamento do SE. A importância da AC é tão grande que para alguns autores como Buchanan (1983), o termo AC tem sido utilizado para designar o próprio processo global de construção de um SE, desde seu início até o fim - eqüivalendo assim ao próprio termo Engenharia do Conhecimento. Entretanto, para a maioria, o termo se restringe a uma tarefa ou fase no processo de desenvolvimento do SE. Disto retira-se dois aspectos referentes à atividade: a AC deve estar presente no decorrer de todo o processo e haverá um momento onde se dará mais ênfase à extração do conhecimento.

Arquitetura de Informação

A Arquitetura da informação (AI) é a arte de expressar um modelo ou conceito de informação utilizados em atividades que exigem detalhes explícitos de sistemas complexos. Entre essas atividades estão sistemas de biblioteca, sistemas de gerenciamento de conteúdo. desenvolvimento web, interações de usuários, desenvolvimento de banco de dados, programação, artigos técnicos, arquitetura corporativa e de design de software de sistema crítico. Arquitetura da informação tem um significado um pouco diferente nestas diferentes ramificações de arquitetura de SI ou TI. A maioria das definições possuem qualidades comuns: um design estrutural de ambientes compartilhados, métodos de organização e etiquetagem de sites web, intranets e comunidades online, e meios de trazer os princípios de design e arquitetura para a paisagem digital.

Balanced ScoreCard (BSC)

Balanced Scorecard é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.

O BSC (Balanced Scorecard) foi apresentado inicialmente como um modelo de avaliação e performance empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica.

Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos de um modelo da administração de serviços e busca da maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial:

  • financeira;
  • clientes;
  • processos internos;
  • aprendizado e crescimento.

É um projeto lógico de um sistema de gestão genérico para organizações, onde o administrador de empresas deve definir e implementar (através de um Sistema de informação de gestão, por exemplo) variáveis de controle, metas e interpretações para que a organização apresente desempenho positivo e crescimento ao longo do tempo.

BSC (Balanced Scorecard) é uma sigla que pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho, ou ainda para Campos (1998), Cenário Balanceado. O termo “Indicadores Balanceados” se dá ao fato da escolha dos indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no foco econômico-financeiro, as organizações também se utilizam de indicadores focados em ativos intangíveis como: desempenho de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas, inovação e tecnologia. Isto porque o somatório destes fatores alavancará o desempenho desejado pelas organizações, conseqüentemente criando valor futuro.

Segundo Kaplan e Norton (1997, p. 25), o Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho. Este conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de medição e gestão estratégica por meio do qual o desempenho organizacional é mensurado de maneira equilibrada sob as quatro perspectivas. Dessa forma contribui para que as empresas acompanhem o desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o crescimento futuro.

Portanto, a partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro perspectivas: financeira; clientes; processos internos; aprendizado e crescimento. Sendo que todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito.

Desde que foi criado, o BSC vem sendo utilizado por centenas de organizações do setor privado, público e em ONG’s no mundo inteiro e foi escolhido pela renomada revista Harvard Business Review como uma das práticas de gestão mais importantes e revolucionárias dos últimos 75 anos.

Base de Dados

Bancos de dados (português brasileiro) ou bases de dados (português europeu) são coleções organizadas de dados que se relacionam de forma a criar algum sentido(Informação) e dar mais eficiência durante uma pesquisa ou estudo.1 2 3 São de vital importância para empresas, e há duas décadas se tornaram a principal peça dos sistemas de informação.4 2 5 Normalmente existem por vários anos sem alterações em sua estrutura.6 7

São operados pelos Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD), que surgiram na década de 70.8 9 Antes destes, as aplicações usavam sistemas de arquivos do sistema operacional para armazenar suas informações.10 9 Na década de 80 a tecnologia de SGBD relacional passou a dominar o mercado, e atualmente utiliza-se praticamente apenas ele.8 9 Outro tipo notável é o SGBD Orientado a Objetos, para quando sua estrutura ou as aplicações que o utilizam mudam constantemente.6

A principal aplicação de Banco de Dados é controle de operações empresariais.4 5 11 Outra aplicação também importante é gerenciamento de informações de estudos, como fazem os Bancos de Dados Geográficos, que unem informações convencionais com espaciais.1

Benchmarking

Benchmarkingnota 1 consiste no processo de busca das melhores práticas numa determinada indústria e que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e através do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar a forma como realiza a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking e as cargas usadas são chamadas de benchmarks.

O processo de benchmarking não se limita à simples identificação das melhores práticas; também contempla, por exemplo, a sua divulgação por intermédio das diversas técnicas de marketing.

O benchmarking traduz-se, então num processo através do qual se observa, aprende e melhora, podendo ser aplicado a qualquer área de atividade organizacional, desde o desenvolvimento estratégico (Watson, 1993) ao serviço do cliente e sua satisfação (Lepard e Molyneux, 1994, passando pelas operações (Shetty, 1993). Não se poderá dizer que o benchmarking constitui o único meio que permite a melhoria, sendo apenas um dos instrumentos disponíveis para o efeito. A sua utilização tem como principal benefício a orientação da empresa para o exterior, na busca permanente de oportunidades de melhoria dos seus produtos e serviços, processos, custos e prazos, etc. O termo benchmarking surge em meados da década de setenta do século XX, introduzido pela XEROX, tendo a ideia vindo a ganhar proeminência na literatura especializada desde então. A ASQ - American Society for Quality define benchmarking como o processo de medição e comparação contínua de uma organização relativamente às organizações líderes em qualquer parte do mundo, de molde a obter informação que ajude essa organização a empreender ações destinadas à melhoria da sua performance.

Nas palavras de David Todd Kearns, ex-CEO da Xerox, benchmarking é o contínuo processo de mensuração de produtos, serviços e práticas, de modo a confrontar os resultados com os dos concorrentes mais fortes ou com os daqueles que são considerados líderes da indústria.1

Bem Intangível

Em economia, um bem é tudo o que tem utilidade, podendo satisfazer uma necessidade. Tipicamente, um bem econômico é algo tangível, em contraste com os serviços, que são intangíveis. Como tal, pode ser comprado e vendido. Por exemplo, uma maçã é um bem tangível, enquanto que um corte de cabelo é um serviço intangível.

Bem Tangível

Em economia, um bem é tudo o que tem utilidade, podendo satisfazer uma necessidade.1 Tipicamente, um bem econômico é algo tangível, em contraste com os serviços, que são intangíveis. Como tal, pode ser comprado e vendido. Por exemplo, uma maçã é um bem tangível, enquanto que um corte de cabelo é um serviço intangível.

Bibliometria

A bibliometria é um campo das áreas de biblioteconomia e ciência da informação que aplica métodos estatísticos e matemáticos para analisar e construir indicadores sobre a dinâmica e evolução da informação científica e tecnológica de determinadas disciplinas, áreas, organizações ou países. Segundo Pritchard1 bibliometria significa “todos os estudos que tentam quantificar os processos de comunicação escrita”. A bibliometria tem abrangência interdisciplinar e pode ser aplicada à diversas áreas do conhecimento. A bibliometria possui relações estreitas com as áreas de cientometria (ou cienciometria), informetria, webometria, patentometria, dentre outros.

Dentre as possibilidades de aplicação do uso da bibliometria pode-se destacar:

  • Identificar tendências e crescimento do conhecimento em uma determinada disciplina.
  • Estudar dispersão e obsolescências dos campos científicos.
  • Medir o impacto das publicações e dos serviços de disseminação da informação.
  • Estimar a cobertura das revistas científicas.
  • Identificar autores e instituições mais produtivos.
  • Identificar as revistas do núcleo de cada disciplina.
  • Estudar relações entre a ciência e a tecnologia.
  • Investigar relações entre disciplinas e áreas do conhecimento.
  • Adaptar políticas de aquisição e descarte de publicações etc 2

Biblioteca Digital

Biblioteca digital (também conhecida como biblioteca online, biblioteca eletrônica, biblioteca virtual ou mediateca ou biblioteca sem muros) é a biblioteca constituída por documentos primários, que são digitalizados e disponibilizados quer sob a forma material (disquetes, CD-ROM, DVD), quer em linha através da Internet, permitindo o acesso à distância. Este conceito inclui também a ideia de organização composta por serviços e recursos cujo objetivo é selecionar, organizar e distribuir a informação, conservando a integridade dos documentos digitalizados.

Segundo Leiner (1988), "Uma biblioteca digital é a colecção de serviços e de objectos de informação, com organização, estrutura e apresentação que suportam o relacionamento dos utilizadores com os objectos de informação, disponíveis directa ou indirectamente via meio electrónico / digital."

Big Data

Em tecnologia da informação, Big Data ("megadados" em português) refere-se a um grande armazenamento de dados e maior velocidade. Diz-se que o Big Data se baseia em 5 "V" : velocidade, volume, variedade, veracidade e valor.

Boas Práticas

Boas práticas é uma expressão derivada do inglês best practice, a qual denomina técnicas identificadas como as melhores para realizar determinada tarefa. Por exemplo, as boas práticas para se calcular uma equação são as melhores formas atingir um melhor resultado, e por isso, é sempre recomendável seguir as boas práticas.

Em diversas profissões têm sido criadas normas de boas práticas que definem a forma correta de atuar dos respectivos profissionais. Como exemplos de tais normas pode-se referir as normas feitas pela Ordem dos Farmacêuticos em Portugal, para a farmácia comunitária e farmácia hospitalar.

Brainstorming

O brainstorming (literalmente: "tempestade cerebral" em inglês) ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados.

Caos Criativo

---

Capital Estrutural

O capital estrutural pode ser definido como um conjunto de sistemas administrativos, conceitos, modelos, rotinas, marcas, patentes e sistemas de informática, que permitem à organização funcionar de maneira efetiva e eficaz. Faz parte do capital estrutural a cultura da organização, ou, em outras palavras, a maneira como uma determinada organização faz funcionar o seu negócio. O Capital Estrutural é composto pelos itens que passam a ser de propriedade da empresa, representados por seus ativos intangíveis explícitos. Quando o conhecimento tácito de um empregado é capturado e armazenado passa a fazer parte do Capital Estrutural. Este é formado por tecnologia, invenções, dados, arquivos, repositórios de conhecimento, publicações, processos e programas que registram o conhecimento da organização. Pode-se considerar, também, que é o valor dos sistemas empresariais que garantem a consistência e possibilitam aprimoramento do Capital Humano e a ampliação do Capital Relacional da organização.como fazer um site.

O capital estrutural pode ser definido como um conjunto de sistemas administrativos, conceitos, modelos, rotinas, marcas, patentes e sistemas de informática, que permitem à organização funcionar de maneira efetiva e eficaz. Faz parte do capital estrutural a cultura da organização, ou, em outras palavras, a maneira como uma determinada organização faz funcionar o seu negócio. O Capital Estrutural é composto pelos itens que passam a ser de propriedade da empresa, representados por seus ativos intangíveis explícitos. Quando o conhecimento tácito de um empregado é capturado e armazenado passa a fazer parte do Capital Estrutural. Este é formado por tecnologia, invenções, dados, arquivos, repositórios de conhecimento, publicações, processos e programas que registram o conhecimento da organização. Pode-se considerar, também, que é o valor dos sistemas empresariais que garantem a consistência e possibilitam aprimoramento do Capital Humano e a ampliação do Capital Relacional da organização.
O capital estrutural pode ser definido como um conjunto de sistemas administrativos, conceitos, modelos, rotinas, marcas, patentes e sistemas de informática, que permitem à organização funcionar de maneira efetiva e eficaz. Faz parte do capital estrutural a cultura da organização, ou, em outras palavras, a maneira como uma determinada organização faz funcionar o seu negócio. O Capital Estrutural é composto pelos itens que passam a ser de propriedade da empresa, representados por seus ativos intangíveis explícitos. Quando o conhecimento tácito de um empregado é capturado e armazenado passa a fazer parte do Capital Estrutural. Este é formado por tecnologia, invenções, dados, arquivos, repositórios de conhecimento, publicações, processos e programas que registram o conhecimento da organização. Pode-se considerar, também, que é o valor dos sistemas empresariais que garantem a consistência e possibilitam aprimoramento do Capital Humano e a ampliação do Capital Relacional da organização.

Capital Humano

Capital humano é o conjunto de capacidade, conhecimentos, competências e atributos de personalidade que favorecem a realização de trabalho de modo a produzir valor econômico. São os atributos adquiridos por um trabalhador por meio da educação, perícia e experiência. 1 Muitas das primeiras teorias econômicas referem simplesmente a força de trabalho, um dos três fatores de produção, como recurso fungível, isto é, homogêneo e facilmente intercambiável. Outras concepções deste trabalho prescindem desses pressupostos.

Capital Intelectual

Capital intelectual é o nome dado a toda a informação, transformada em conhecimento que se agrega àqueles que você já possui. Assim, por exemplo, uma pessoa que sabe dirigir um veículo pode não entender de mecânica. Mas, outro, poderá fazê-lo, se souber mecânica. Hoje, os princípios básicos de mecânica são ensinados em escolas que aplicam testes para a obtenção de carteiras de habilitação. Sendo básica, ela apenas agrega alguns princípios os quais podem auxiliar na busca de um profissional com conhecimento mais profundo.

Case

---

Cientometria

A cienciometria (também denominada cientometria) é um ramo da sociologia das ciências e das ciências da informação que procura estudar aspectos quantitativos da ciência e da produção científica, quer como uma disciplina, quer como uma atividade econômica. Um dos principais pensadores a desenvolver a questão da cienciometria foi Derek de Solla Price.

As principais ferramentas da cienciometria são derivadas da bibliometria, através de medidas relacionadas à publicação de trabalhos científicos. Tem sido amplamente empregada na avaliação da qualidade de periódicos, instituições e cientistas; o que tem levantado uma série de críticas e questionamentos sobre a validade de tal uso e os métodos empregados.

Colaboração

O termo colaboração remete à ideia de uma atividade realizada de forma cooperativa entre dois ou mais indivíduos. Com o advento da internet, diversos sistemas colaborativos especializados puderam ser criados e/ou aprimorados, em especial após o surgimento da Web 2.0 e a disseminação de licenças livres.

Colaboratório

Aquilo que é feito ou realizado de forma colaborativa. O conceito de colaboratório, de acordo com Wulf (1999) também pode ser usado para designar um “centro de pesquisa sem paredes, no qual os pesquisadores de um país podem realizar suas pesquisas sem considerar a localização física, interagindo com colegas, acessando instrumentação, compartilhando dados, informações e recursos computacionais, e acessando bibliotecas digitais”

Compartilhamento de Dados

O compartilhamento de dados é a forma mais fácil de agilizarmos processos no nosso dia-a-dia. Diversos softwares e rotinas administrativas são compartilhados para que uma ou mais pessoas possam trabalhar com um mesmo conteúdo, o que evita de um mesmo serviço ser feito por mais de uma pessoa de forma que fique redundante e pouco produtivo.

Competência

Competência é um termo com origem no latim, e jurídico, significando precipuamente a faculdade que a lei concede a funcionário, juiz ou tribunal, para decidir determinadas questões. Com sua vulgarização o termo encontrou outras acepções:
No Direito
    Competência (direito) - delimitação do poder judicante.
    Competência tributária
Na administração:
    Competência (administração) - aspecto econômico administrativo (competência profissional).
    Certificação por competência - processo de avaliação
Na contabilidade:
    Regime de competência
Na psicologia:
    Competência (psicologia) - habilidades que um indivíduo possui
    Competência social

Competitividade

A competitividade é a característica ou capacidade de qualquer organização em lograr cumprir a sua missão, com mais êxito que outras organizações competidoras. Baseia-se na capacidade de satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes ou cidadãos aos quais serve, no seu mercado objectivo, de acordo com a sua missão específica, para a qual foi criada.

A competitividade é frequentemente vista no contexto da economia de mercado. Neste sentido, a competitividade empresarial significa a obtenção de uma rentabilidade igual ou superior aos rivais no mercado. Se a rentabilidade de uma empresa, numa economia aberta, é inferior à dos seus rivais, embora tenha com que pagar aos seus trabalhadores, fornecedores e accionistas, a médio ou longo prazo estará debilitada até chegar a zero e tornar-se negativa.

Comunidade de Prática

Uma Comunidade de Prática designa um grupo de pessoas que se unem em torno de um mesmo tópico ou interesse. Essas pessoas trabalham juntas para achar meios de melhorar o que fazem, ou seja, na resolução de um problema na comunidade ou no aprendizado diário, através da interação regular. O termo foi criado por Etienne Wenger (http://www.ewenger.com/) em conjunto com Jean Lave em 1991.

O conceito de comunidades de prática é utilizado no estudo do capital social nas empresas. Elas facilitam a movimentação horizontal de informações na organização, além de construírem redes de relações, ao reunir as pessoas através de meios que as encorajam a conhecer umas às outras informalmente.

Confiabilidade

Em geral, confiabilidade ou fiabilidade (definição sistêmica) é a capacidade de uma pessoa ou sistema de realizar e manter seu funcionamento em circunstâncias de rotina, bem como em circunstâncias hostis e inesperadas.

Confiabilidade ou fiabilidade pode referir-se a:

  • Teoria da confiabilidade, teoria que descreve a probabilidade de um sistema completar a sua função durante um intervalo de tempo
  • Engenharia de confiabilidade, um campo específico no estudo de sistemas e seu funcionamento
  • Fiabilidade (estatística), a consistência de um conjunto de medições ou de uma instrumento de medida
  • Fiabilidade (computação), uma categoria usada para descrever protocolos
  • Fiabilismo, um tipo de teoria externalista da justificação epistêmica

Conhecimento

Conhecimento (do latim cognoscere, "ato de conhecer") é o efeito de conhecer. Como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com grande conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência; consciência de si mesmo.

No conhecimento temos dois elementos básicos: o sujeito (cognoscente) e o objeto (cognoscível), o cognoscente é o indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer.

O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado a, descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros. O estudo do conhecimento é a gnoseologia. Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é de ampla compreensão que conhecimento é aquilo que se sabe de algo ou alguém. Isso em um conceito menos específico. Contudo, para falar deste tema é indispensável abordar dado e informação.

Dado é um emaranhado de códigos decifráveis ou não. O alfabeto russo, por exemplo, para leigos no idioma, é simplesmente um emaranhado de códigos sem nenhum significado especifico. Algumas letras são simplesmente alguns números invertidos e mais nada. Porém, quando estes códigos até então indecifráveis, passam a ter um significado próprio para aquele que os observa, estabelecendo um processo comunicativo, obtém-se uma informação a partir da decodificação destes dados. Diante disso, podemos até dizer que dado não é somente códigos agrupados, mas também uma base ou uma fonte de absorção de informações. Então, informação seria aquilo que se tem através da decodificação de dados, não podendo existir sem um processo de comunicação. Essas informações adquiridas servem de base para a construção do conhecimento. Segundo esta afirmação, o conhecimento deriva das informações absorvidas.Se constrói conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio físico e natural. Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira: conhecimento é aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável a mente humana. Ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira, através de informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou não. O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação consistem de declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação com um propósito ou uma utilidade.

Associamos informação à semântica. Conhecimento está associado com pragmática, isto é, relaciona-se com alguma coisa existente no "mundo real" do qual temos uma experiência direta.

O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, ideias e conceitos o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.

A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que este consiste numa crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica.

Conhecimento Explícito

Conhecimento explícito é o conhecimento que já foi ou pode ser articulado, codificado e armazenado de alguma forma em alguma mídia. Ele pode ser prontamente transmitido para outras pessoas. A informação contida nas enciclopédias (incluindo a Wikipédia) é um bom exemplo do conhecimento explícito.

Conhecimento Tácito

Conhecimento tácito é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, pela experiência. Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e inerente às habilidades de uma pessoa. A palavra "tácito" vem do latim tacitus que significa "que cala, silencioso", aplicando-se a algo que não pode ou não precisa ser falado ou expresso por palavras. É subentendido ou implícito.

Uma das referências teóricas para a noção de conhecimento tácito é Michael Polanyi1 (1891-1976). Este filósofo ajudou a aprofundar a contribuição do saber tácito para a gênese de uma nova compreensão social e científica da pesquisa. Este autor também estudou sua relevância para os educadores.

Para Polanyi (1966), o conhecimento tácito é:

"espontâneo, intuitivo, experimental, conhecimento cotidiano, do tipo revelado pela criança que faz um bom jogo de basquetebol, (…) ou que toca ritmos complicados no tambor, apesar de não saber fazer operações aritméticas elementares. Tal como uma pessoa que sabe fazer trocos mas não sabe somar os números. Se o professor quiser familiarizar-se com este tipo de saber, tem de lhe prestar atenção, ser curioso, ouvi-lo, surpreender-se, e atuar como uma espécie de detetive que procura descobrir as razões que levam as crianças a dizer certas coisas. Esse tipo de professor se esforça por ir ao encontro do aluno e entender o seu próprio processo de conhecimento, ajudando-o a articular o seu conhecimento-na-ação com o saber escolar. Este tipo de ensino é uma forma de reflexão-na-ação que exige do professor uma capacidade de individualizar, isto é, de prestar atenção a um aluno, mesmo numa turma de trinta, tendo a noção do seu grau de compreensão e das suas dificuldades.2 "

Isto se deve ao fato de lidarmos com algo subjetivo, não mensurável, não escrito, quase impossível de ser ensinado formalmente. Esse tipo de conhecimento parece ser mais valioso devido a sua difícil captura, registro e divulgação, exatamente por estar ligado ao indivíduo. É o que algumas pessoas chamam de verdadeiro conhecimento. Podemos dizer que todos nós possuímos este conhecimento, mas é difícil de explicá-lo e isto se deve à nossa experiência de vida, aos conhecimentos que adquirimos com o passar dos anos, ou seja, é um conhecimento que está dentro de nós. Possivelmente a melhor forma de transmiti-lo seja através da comunicação oral, no contato direto com as pessoas, da convivência e das interações com os grupos que participamos.

O conhecimento tácito opõe-se ao conhecimento explícito, sistematizado, que pode ser formalizado em textos, desenhos, diagramas, etc. ou guardado em bases de dados ou publicações. A palavra explícito vem do latim explicitus, particípio passado de explicáre e significa "explicado, declarado". Conhecimento tácito e explícito se relacionam e se completam.

Cultura Empresarial

Cultura organizacional, cultura institucional, cultura administrativa, cultura corporativa, cultura empresarial, ou cultura de negócios, são expressões utilizadas para designar um determinado conceito de cultura (aquela entendida como o conjunto de experiências, hábitos, costumes, crenças, e valores, que caracteriza a um grupo humano) aplicado ao âmbito restrito de uma organização, instituição, administração, corporação, empresa, ou negócio (quando habitualmente o conceito "cultura" se aplica ao âmbito extenso de uma sociedade ou uma civilização).

Dados

Dados são um conjunto de informações podendo ser organizadas ou não. Na Ciência da Computação Dado é a menor informação fornecida ou processada por um computador.

Dados de Pesquisa - “registro de fatos usados como fontes primárias na investigação científica e que geralmente são aceitos na comunidade científica como necessários para a validação dos resultados de pesquisa” (OCDE, 2007)

Difusão do Conhecimento

A prática ou evento de disseminação de conhecimento científico e tecnológico, de forma que esse conhecimento seja apropriado pela sociedade.

Divulgação Científica

Divulgação científica é o mesmo que "popularização da ciência" sendo este termo mais utilizado dentro da tradição de países anglo-saxônicos a partir da década de 1950 para caracterizar atividades que buscam fazer uma difusão do conhecimento científico para públicos não especializados.A divulagação cientifica é fundamental para o desenvolvimento da ciência, uma vez que ela é responsavel pela circulação de ideias e divulgando resultados de pesquisas para a população em geral. Desta forma potencializando o debate cientifico e instigando novos talentos para atividades de ciências.1

Outras expressões com sentidos mais restritivos são também usadas, tais como: comunicação pública da ciência, vulgarização científica e jornalismo científico.

A divulgação científica iniciou-se há mais de cinco mil anos. Mais recentemente, a popularização da ciência tem sido interpretada também como um instrumento para tornar disponíveis conhecimentos e tecnologias que ajudem a melhorar a vida das pessoas e que deem suporte a desenvolvimentos econômicos e sociais sustentáveis. Tais ações podem ter ainda um importante papel de apoio às atividades escolares. Mas não devem ser vistas apenas pelo seu caráter complementar ao ensino formal. Tem seu significado próprio, ao se dirigirem a um público mais amplo, que já passou (ou não) pelas escolas.

Atualmente, a divulgação científica ocorre em praticamente todos os formatos e meios de comunicação: documentários de televisão, revistas de divulgação científica, atigos em periódicos, websites e blogs.2 Existem, inclusive, canais de televisão dedicados exclusivamente a divulgação científica, tais como Dicovery Channel e National Geographic Channel, evidenciando o grande interesse dos meios de comunicação por fazer da ciência um de seus temas centrais.

No Brasil, alguns proeminentes divulgadores de ciência são Drauzio Varella (medicina), Ana Beatriz Barbosa Silva (psiquiatria), Marcelo Gleiser (astrofísica) e Raquel Rolnik (urbanismo).

e-government/governo eletrônico

Governo eletrônico, ou e-gov, (do inglês electronic government), consiste no uso das tecnologias da informação — além do conhecimento nos processos internos de governo — e na entrega dos produtos e serviços do Estado tanto aos cidadãos como à indústria e no uso de ferramentas eletrônicas e tecnologias da informação para aproximar governo e cidadãos. Essa aproximação é feita para superar obstáculos da comunicação entre as duas esferas. As diferentes ferramentas usadas podem ser portais de internet com fóruns, exposição de bancos de dados, aplicativos para telefonia móvel e telefones de serviço. Essas ferramentas também podem ser usadas entre governos e entre governo e organizações privadas, públicas ou de terceiro setor.Muitas das tecnologias envolvidas e suas implementações são as mesmas ou similares àquelas correspondentes ao setor privado do comércio eletrônico (ou e-business), enquanto que outras são específicas ou únicas em relação às necessidades do governo. Visa construir uma arquitetura interoperável a fim de munir os cidadãos com acesso a informações e serviços.

De modo geral, aceita-se a noção de governo eletrônico como ligada à prestação de serviços públicos por meio eletrônico, ou seja, utilizando-se recursos de tecnologia da informação, em caráter remoto e disponível no sistema 24/7 ou seja, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana.

As atividades do governo eletrônico partem da automatização de processos pré-existentes no papel e em escritórios. E assim, surgem novas maneiras de debater e decidir estratégias, fazer transações, escutar as demandas das comunidades e de organizar e divulgar informações de interesse público. O objetivo dessa inovação é fortalecer as relações dos governos e torná-los mais efetivos, aumentando a transparência, a responsividade e a administração de recursos.

O governo eletrônico objetiva também diminuir as distâncias entre os poderes Executivo ou Legislativo e os governados. Isso permite criar uma esfera de diálogo entre as duas partes sem haver a necessidade de deslocamento de alguma delas. O pesquisador Lemos (2004) defende que o governo eletrônico objetiva regenerar o espaço público, otimizar os serviços prestados à população e estimular a interação e discussão dos problemas locais.

e-learning

O e-learning, ou ensino eletrónico, corresponde a um modelo de ensino não presencial suportado por tecnologia. Atualmente, o modelo de ensino/aprendizagem assenta no ambiente online, aproveitando as capacidades da Internet para comunicação e distribuição de conteúdos.

Outra definição simples para e-learning será "o processo pelo qual o aluno aprende através de conteúdos colocados no computador e/ou Internet e em que o professor, se existir, está à distância, utilizando a Internet como meio de comunicação (síncrono ou assíncrono) podendo existir sessões presenciais intermédias"1 O sistema que inclui aulas presenciais no sistema de e-learning recebe o nome de blended learning ou b-learning.

e-science

O termo e-Science (ou e-Ciência no Brasil) é utilizado para se referir a métodos de obtenção de resultados científicos através da utilização de computação intensiva, usualmente paralela, e/ou grande volume de dados. Existem programas governamentais para o desenvolvimento da e-Science, como por exemplo o programa britânico de e-Science.1 2

No Brasil, diversas infraestruturas para e-Ciência (também chamadas de e-Infrastructures ou Cyberinfrastructures) estão sendo desenvolvidas. Entre as mais conhecidas pode-se citar:

  • SINAPAD
  • Rede Galileu
  • GridUNESP
  • EELA
  • CCES - CEPID

Elicitação do Conhecimento

Extração do modelo mental de uma pessoa para que outra pessoa entenda o mesmo modelo e este modelo seja validado por ambos.

Engenharia de Conhecimento

Engenharia do Conhecimento é um termo usado para descrever o processo global de desenvolvimento de um Sistema Especialista. Tipicamente envolve uma forma especial de interação entre o construtor do Sistema Especialista, chamado Engenheiro do Conhecimento, e um ou mais especialistas em alguma área.

O objetivo do processo de Engenharia do Conhecimento é capturar e incorporar o conhecimento fundamental de um especialista do domínio, bem como seus prognósticos e sistemas de controle. Este processo envolve reunir informação, familiarização do domínio, análise e esforço no projeto. Além disso, o conhecimento acumulado deve ser codificado, testado e refinado.

A Engenharia do Conhecimento já está sendo pesquisada a um certo tempo, entretanto, Schwabe diz que no atual estado da arte, a confecção de sistemas especialistas possui caráter fortemente experimental. Ainda não existem caminhos padronizados que levem a um desenvolvimento seguro e preciso, sendo necessária muita criatividade e envolvendo mais arte que ciência.

Ensino à Distância

Educação a distância é uma modalidade de educação mediada por tecnologias em que discentes e docentes estão separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estão fisicamente presentes em um ambiente presencial de ensino-aprendizagem.

Expertise

Experto (do latim expertus),1 especialista ou perito (do latim peritu)2 é alguém amplamente reconhecido como uma fonte confiável de técnica ou habilidade, cuja capacidade de julgar ou decidir corretamente, justamente ou sabiamente,3 é concedida autoridade e status por seus pares ou pelo público.[desambiguação necessária] Um experto, falando mais genericamente, é uma pessoa com vasto conhecimento ou capacidade numa área de estudo em particular. Expertos são chamados a opinar sobre os assuntos que dominam, mas nem sempre concordam sobre as particularidades de um campo de estudo. Acredita-se que um experto, em virtude de treinamento, educação, profissão, publicação de trabalhos ou experiência, tenha um conhecimento especial sobre um determinado assunto que vai além daquele de uma pessoa mediana, o que é suficiente para que outros possam (oficial e legalmente) confiar na opinião do indivíduo.4 Historicamente, expertos eram denominados "sábios". Geralmente, um sábio era um filósofo culto, diferenciado pela sabedoria e sólido julgamento.

Ferramenta de Governança

---

Ferramenta de Busca

Motor de pesquisa (português europeu) ou ferramenta de busca (português brasileiro) (em inglês: search engine) é um programa desenhado para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em documentos e bases de dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa permite procurar palavras-chave em documentos alojados na world wide web, como aqueles que se encontram armazenados em websites.

Os motores de busca surgiram logo após o aparecimento da Internet, com a intenção de prestar um serviço extremamente importante: a busca de qualquer informação na rede, apresentando os resultados de uma forma organizada, e também com a proposta de fazer isto de uma maneira rápida e eficiente. A partir deste preceito básico, diversas empresas se desenvolveram, chegando algumas a valer milhões de dólares. Entre as maiores empresas encontram-se o Google, o Yahoo, o Bing, o Lycos, o Cadê e, mais recentemente, a Amazon.com com o seu mecanismo de busca A9 porém inativo. Os buscadores se mostraram imprescindíveis para o fluxo de acesso e a conquista novos visitantes.

Antes do advento da Web, havia sistemas para outros protocolos ou usos, como o Archie para sites FTP anônimos e o Veronica para o Gopher (protocolo de redes de computadores que foi desenhado para indexar repositórios de documentos na Internet, baseado-se em menus).

Gestão de Conteúdo

A Gestão de conteúdo busca soluções para simplificar significativamente os processos de criação, gestão, publicação, distribuição e arquivamento de conteúdos. Ao fazê-lo, deverá aumentar e otimizar a produtividade dos utilizadores, reduzir custos e melhorar a qualidade de serviços, bem como contribuir para uma maior satisfação dos utilizadores da solução.

Existem softwares que permitem facilitar o árduo trabalho de gerenciamento de conteúdo denominados Content Management System – CMS.

Gestão de CT&I

---

Gestão documental / de documentos

A gestão documental ou gestão de documentos é um ramo do arquivo documental responsável pela administração de documentos nas fases corrente e intermediária (primeira e segunda idade).

Em termos informáticos, a Gestão Documental é uma solução de arquivo, organização e consulta de documentos em formato electrónico onde existe toda a informação de natureza documental trocada entre os utilizadores da aplicação. Esta solução permite a colaboração numa organização através da partilha de documentos, beneficia e facilita os processos de negócio de uma empresa.

A Gestão Documental integrada com outras soluções, como por exemplo, a digitalização, fax e email permitem gerir toda a informação não estruturada (documentos) importante da organização.

Num processo de gestão documental o seu inicio ocorre com a recepção do documento em que este passa pela fase de desmaterialização, ou seja, digitalização do documento geralmente em formato papel para um formato electrónico. Numa segunda fase os documentos em formato electrónico são submetidos a uma classificação, de seguida há uma definição dos vários estádios do ciclo de vida do documento ao longo da sua existência, como por exemplo, a publicação, aprovação, distribuição, reencaminhamento e desactualizado (destruído). Por último, este processo disponibiliza ao utilizador um método de localização eficaz semelhante a de um sistema de busca, por exemplo, o Google.

Gestão de Informação

---

Gestão do Conhecimento

A Gestão do Conhecimento, do inglês KM - Knowledge Management, é uma disciplina que tem suscitado cada vez mais atenção nas últimas décadas, tendo originado inúmeros trabalhos de investigação e investimentos cada vez mais significativos por parte das organizações que reconhecem a sua crescente importância.

Utilizando a gestão do conhecimento a empresa diminui os gastos em produtos e começa a investir em capital intelectual, o que tem um melhor custo-benefício, pois o maior capital que a empresa possui é o conhecimento de seus colaboradores. Os colaboradores quando são ouvidos e podem dividir suas opiniões, se sentem valorizados e trabalham com paixão. Dessa forma o trabalho flui com maior eficiência, qualidade e dedicação.

Gestão Estratégica

Gestão estratégica de empresas (em língua inglesa: strategic enterprise management — SEM) é um termo que se refere às técnicas de gestão, avaliação e ao conjunto de ferramentas respectivas (como software) concebidas para ajudar empresas na tomada de decisões estratégicas de alto nível.

Harvesting

---

Indicador de Produção Científica

---

Indicador de Desempenho

Um Indicador-chave de desempenho (em inglês Key Performance Indicator KPI, ou até mesmo como "Key Success Indicator" KSI), são ferramentas de gestão para se realizar a medição e o consequente nível de desempenho e sucesso de uma organização ou de um determinado processo, focando no “como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão, permitindo que seus objectivos sejam alcançados. Uma frase que é comummente atribuída a Peter Drucker é que "o que não é medido não pode ser gerênciado". Esse é o espírito dos indicadores de desempenho: medir o que está sendo executado e gerênciá-lo de forma adequada para o atingimento das metas organizacionais ou departamentais propostas. Existem diferentes categorias de indicadores, que podem ser indicadores quantitativos, indicadores qualitativos, principais indicadores, indicadores de atraso, indicadores de entrada, indicadores de processo, indicadores direccionais, indicadores accionáveis e indicadores financeiros. KPIs são “veículos de comunicação”, pois permitem que o corpo de gestores de uma organização comuniquem aos seus liderados o quão eficiente um processo é e como está seu desempenho ao longo de um período determinado. De posse dessas informações, cabe ao gestor e equipe traçarem planos de acção para o atingimento de determinadas metas ou até mesmo valer-se dos KPIs para saberem se estão ou não no caminho certo. O passo mais difícil na construção de um KPI talvez seja a definição da meta que se deseja alcançar. Isso porque o executivo precisa saber exatamente onde quer chegar e o que é relevante ao seu processo. Por exemplo, um executivo de vendas não precisa controlar todos os indicadores da área de gestão de recursos humanos pois estaria gastando parte de seu tempo e energia em algo que não é o que gera valor à sua função. Isso pode parecer meio óbvio, mas um grande erro das organizações como um todo é o emprego de tempo e esforço em actividades que não são relevantes.

Os indicadores-chave de desempenho tiveram sua aplicação estendida às mais diversas áreas de negócios. Com os recursos disponíveis de tecnologia de informação, hardware e software, pode-se gerar indicadores para qualquer etapa de um processo e medir o seu resultado. Eles vão além das tradicionais métricas financeiras e passam a medir o sucesso dos processos nas organizações. A combinação de indicadores pode apontar o sucesso e a conclusão de um objetivo estratégico em uma empresa.

Time to Market, é um indicador que equivale ao tempo de um produto, que inicia com a concepção do conceito e finda quando está disponível para comercialização.

Lead Time é um indicador que mede o tempo de duração de um dado processo.

Informação

Informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.

Le Coadic, pesquisador da área da Ciência da Informação, destaca que o valor da informação varia conforme o indivíduo, as necessidades e o contexto em que é produzida e compartilhada. Uma informação pode ser altamente relevante para um indivíduo e a mesma informação pode não ter significado nenhum para outro indivíduo.

Informação enquanto conceito carrega uma diversidade de significados, do uso quotidiano ao técnico. Genericamente, o conceito de informação está intimamente ligado às noções de restrição, comunicação, controle, dados, forma, instrução, conhecimento, significado, estímulo, padrão, percepção e representação de conhecimento.

É comum nos dias de hoje ouvir-se falar sobre a Era da Informação, o advento da "Era do Conhecimento" ou sociedade do conhecimento. Como a sociedade da informação, a tecnologia da informação, a ciência da informação e a ciência da computação em informática são assuntos e ciências recorrentes na atualidade, a palavra "informação" é frequentemente utilizada sem muita consideração pelos vários significados que adquiriu ao longo do tempo.

Inovação

Inovação significa novidade ou renovação. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Hoje, a palavra inovação é mais usada no contexto de ideias e invenções assim como a exploração econômica relacionada, sendo que inovação é invenção que chega no mercado.

De acordo com Christopher Freeman, Inovação é o processo que inclui as atividades técnicas, conceção, desenvolvimento, gestão e que resulta na comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou melhorados) processos.

Inovação pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, por permitir ganhos de eficiência em processos, quer produtivos quer administrativos ou financeiros, quer na prestação de serviços, potenciar e ser motor de competitividade. A inovação quando cria aumentos de competitividade pode ser considerada um fator fundamental no crescimento económico de uma sociedade.

Inteligência Competitiva

A Inteligência Competitiva (IC) busca identificar tendências do mercado, desenvolver análises estratégicas, descobrir oportunidades e mapear riscos através de metodologias científicas.

A Inteligência Competitiva é o processo contínuo de monitoramento e análise estratégica dos cenários e conjunturas mercadológicas em que determinada empresa está inserida.

Joint-Venture

Joint venture ou empreendimento conjunto é uma associação de empresas,1 que pode ser definitiva ou não, com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica. Difere da sociedade comercial (partnership) porque se relaciona a um único projeto cuja associação é dissolvida automaticamente após o seu término. Um modelo típico de joint venture seria a transação entre o proprietário de um terreno de excelente localização e uma empresa de construção civil, interessada em levantar um prédio sobre o local.

Há várias empresas, de diversos setores da economia, que investem nesse tipo de sociedade. As maiores joint ventures no mundo aconteceram nos ramos de tecnologia, automobilismo e alimentação.

Exemplos de Join Venture:

  • Rádio Disney Brasil pertence a Grupo OESP é uma Joint-venture com The Walt Disney Company.
  • MTV Brasil pertencia ao Grupo Abril era uma Joint-venture com MTV Networks atual Viacom.
  • Vivo TV pertence ao Grupo Abril e Telefônica (51% em joint venture com Telefónica).

Know-How

Know-how é um termo anglófono utilizado para descrever o conhecimento prático sobre como fazer alguma coisa. O termo know-how foi criado em 1838,1 podendo ser um equivalente dos termos savoir-faire e conhecimento processual.

O know-how, é o conhecimento prático de como executar alguma tarefa, ao contrário de know-what (fatos), know-why (ciência), ou know-who (comunicação). Know-how é muitas vezes entendido como o conhecimento tácito, o que significa que é difícil transferir para outra pessoa por meio escrito ou verbal. O oposto do conhecimento tácito é o conhecimento explícito. O conhecimento processual sobre resolver problemas difere do conhecimento proposicional sobre resolver um problema.2

No contexto da propriedade industrial e da propriedade intelectual (IP), o know-how é um componente de transferência de tecnologia em ambientes nacionais e internacionais, co-existente com, ou isolado de outros direitos de propriedade intelectual, tais como patentes, marcas e direitos autorais, sendo um ativo econômico.3

O know-how é o modo de serviço encontrado na revolução industrial que consiste em uma nova forma de trabalho.

Know-Why

---

Lista de Discussão

Lista de discussão, também denominado grupo de discussão é uma ferramenta gerenciável pela Internet que permite a um grupo de pessoas a troca de mensagens via e-mail entre todos os membros do grupo.

O processo de uso consiste no cadastramento da lista, por exemplo no Yahoo, um dos sítios que oferecem o serviço gratuitamente, e após, no cadastramento de membros. Uma mensagem escrita por membro e enviada para a lista, replica automaticamente na caixa postal de cada um dos cadastrados.

Mapa Conceitual

A teoria a respeito dos Mapas Conceituais foi desenvolvida na década de 70 pelo pesquisador e navegador norte-americano Joseph Novak, com vistas à facilitar a administração, ao nível de Comando e Estado Maior, de uma companhia de navegação. Ele define mapa conceitual como uma ferramenta administrativa, para organizar e representar o conhecimento, de forma geral, sendo basicamente um aperfeiçoamento do conhecido organograma, somente que, bastante, e muito detalhado, com fins de ser utilizado em trabalho de equipe e/ou em colegiado.

O então chamado mapa conceitual, foi originalmente baseado na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel. A aprendizagem pode ser dita significativa quando uma nova informação adquire significado para o aprendiz através de uma espécie de ‘ancoragem’ em aspectos relevantes da estrutura cognitiva preexistente do indivíduo. Na aprendizagem significativa há uma interação entre o novo conhecimento e o já existente, na qual ambos se modificam. À medida que o conhecimento prévio serve de base para a atribuição de significados à nova informação, ele também se modifica. A estrutura cognitiva está constantemente se reestruturando durante a aprendizagem significativa. O processo é dinâmico; o conhecimento vai sendo construído.

Podemos dizer que mapa conceitual é uma representação gráfica em duas ou mais dimensões de um conjunto de conceitos construídos de tal forma que as relações entre eles sejam evidentes. Os conceitos aparecem dentro de caixas enquanto que as relações entre os conceitos são especificadas através de frases de ligação nos arcos que unem os conceitos. As frases de ligação têm funções estruturantes e exercem papel fundamental na representação de uma relação entre dois conceitos. A dois conceitos, conectados por uma frase de ligação chamamos de proposição. As proposições são uma característica particular dos mapas conceituais se comparados a outros tipos de representação como os mapas mentais.

Mapeamento de Competências

O mapeamento de competências é a base de toda a Gestão por Competências.

O mapeamento se dá pela descrição das competências laborais no trabalho. Para tanto, existem fundamentalmente duas metodologias complementares de descrição de competências no trabalho,5 a saber:

A primeira se baseia nos recursos ou dimensões da competência, ou seja, os conhecimentos, habilidades e atitudes que se pressupõem sejam necessários para que o profissional possa apresentar determinado desempenho no trabalho.

A segunda utiliza-se de pautas ou referenciais de desempenho, de forma que o profissional demonstraria deter uma dada competência por meio da adoção de certos comportamentos passíveis de observação no trabalho.

Em geral, a adoção de um ou outro critério para descrição de competências ocorre em razão do uso que se pretende dar à descrição. Quando utilizadas em instrumentos de avaliação do desempenho no trabalho, por exemplo, as competências são descritas sob a forma de comportamentos passíveis de observação (referenciais de desempenho), para que o avaliador possa mensurar o desempenho do avaliado a partir dos comportamentos que este adota no trabalho. Quando utilizadas na formulação de ações de treinamento, por sua vez, então faz-se necessário descrever não apenas os comportamentos desejados (referenciais de desempenho), os quais constituirão os objetivos instrucionais do treinamento, mas também os conhecimentos, habilidades e atitudes correspondentes, os quais constituirão os conteúdos educacionais a serem ministrados.

Marketing de Informação

---

Memória Institucional

---

Memória Organizacional

---

Metadados

Metadados, ou Metainformação, são dados sobre outros dados. Um item de um metadado pode dizer do que se trata aquele dado, geralmente uma informação inteligível por um computador. Os metadados facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações dos dados.

Mineração de Dados

Prospecção de dados (português europeu) ou mineração de dados (português brasileiro) (também conhecida pelo termo inglês data mining) é o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes, como regras de associação ou sequências temporais, para detectar relacionamentos sistemáticos entre variáveis, detectando assim novos subconjuntos de dados.

No campo da administração, a mineração de dados é o uso da tecnologia da informação para descobrir regras, identificar fatores e tendências-chave, descobrir padrões e relacionamentos ocultos em grandes bancos de dados para auxiliar a tomada de decisões sobre estratégia e vantagens competitivas.1 2 3

Esse é um tópico recente em ciência da computação, mas utiliza várias técnicas da estatística, recuperação de informação, inteligência artificial e reconhecimento de padrões.

Missão

---

Norma

1) Uma norma técnica (ou padrão) é um documento, normalmente produzido por um órgão oficial acreditado para tal, que estabelece regras, diretrizes, ou características acerca de um material, produto, processo ou serviço.

A obediência a uma norma técnica, tal como norma ISO ou ABNT, quando não referendada por uma norma jurídica, não é obrigatória.

2) A norma jurídica é a célula do ordenamento jurídico (corpo sistematizado de regras de conduta, caracterizadas pela coercitividade e imperatividade). É um imperativo de conduta, que coage os sujeitos a se comportarem da forma por ela esperada e desejada.

3) Em filosofia, normas são razões ou motivos para agir, para acreditar ou para sentir. Ordens e permissões expressam normas. Elas prescrevem maneiras de ser ao mundo em vez de descrever estados do mundo. Resumidamente, norma é o cumprimento das regras de acordo com seus valores. Normas são usadas para manter a ordem. Nas escolas, por exemplo, normas e regras são muito usadas, e, normalmente, os adolescentes não gostam de normas, pois eles não gostam de ser contrariados.

Ontologia

Ontologia (do grego ontos "ente" e logoi, "ciência do ser") é a parte da metafísica que trata da natureza, realidade e existência dos entes. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. A aparição do termo data do século XVII, e corresponde a divisão que Christian Wolff realizou quanto a metafísica, seccionando-a em metafísica geral (ontologia) e as especiais (Cosmologia Racional, Psicologia Racional e Teologia Racional). Embora haja uma especificação quanto ao uso do termo, a filosofia Contemporânea entende que Metafísica e Ontologia são, na maior parte das vezes, sinônimos, muito embora a metafísica seja o estudo do ser e dos seus princípios gerais e primeiros, sendo portanto, mais ampla que o escopo da ontologia.

Organização do Conhecimento

como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões

Organização Voltada para o Conhecimento

---

Padrão

Um padrão, além do uso do termo para significar template, é uma discernível regularidade no mundo ou em um design feito pelo homem. Isto posto, os elementos em um padrão repetem-se de maneira previsível. Qualquer um dos cinco sentidos podem observar padrões diretamente. Reciprocamente, padrões abstratos na ciência, matemática ou linguagem podem ser observáveis apenas através da análise. Observação direta, na prática, significa ver padrões visuais, estes que por sua vez são vastos na natureza e na arte. Padrões visuais na natureza frequentemente são caóticos, por nunca, exatamente, repetirem-se, e muito frequentemente envolvem fractais.

Preservação Digital

Preservação digital é o conjunto de atividades ou processos responsáveis por garantir o acesso contínuo a longo-prazo à informação e a todo patrimônio cultural existente em formatos digitais. A preservação digital consiste na capacidade de garantir que a informação digital permaneça acessível e com qualidades de autenticidade suficientes para que possa ser interpretada no futuro ao se recorrer a uma plataforma tecnológica diferente da utilizada no momento da sua criação.

Preservação do Conhecimento

---

Processo de Negócio

Um processo de negócio, processo organizacional ou método de negócio é um conjunto de atividades ou tarefas estruturadas relacionadas que produzem um serviço ou produto específico (fornece uma meta particular) para seus clientes ou para um cliente particular.

Produção de Conteúdo

Segundo o dicionário Michaellis, a palavra produção pode significar coisa produzida naturalmente ou pelo trabalho, obra literária ou artística ou ato ou efeito de produzir. A palavra cultural é referente a cultura.

Propriedade Intelectual

Propriedade intelectual, segundo a Convenção da OMPI, é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico.

Proveniência dos Dados

---

Publicação Ampliada

Publicações Ampliadas são instâncias de objetos digitais complexos que combinam vários recursos heterogêneos relacionados para uma mesma finalidade científica. Por exemplo, uma tese que, ao ser incluída em um repositório institucional ou temático que agregue os dados de pesquisas utilizados para que ela pudesse ser gerada.

O termo correspondente em língua inglesa é "enhanced publication". Em Portugal, o termo usado para denominar esse conceito é "publicação estendida". A ideia da publicação ampliada é justamente ampliar o escopo de uma publicação científica tradicional, ligando-a aos dados que a originaram ou a outros documentos que também possam estar relacionado à pesquisa relatada, por exemplo, blogs, wikis, vídeos explicativos, etc. Outros sinônimos para o termo é Publicação Aditivada e Publicação Enriquecida.

Um exemplo de publicação ampliada é a Revista Cell (http://www.cell.com/) que liga o artigo a diversos recursos.

O conceito de Publicação Ampliada surge no contexto da eScience, ou quarto paradigma científico (GRAY,2005), que é caracterizado pela geração, troca, compartilhamento, uso e reuso de dados científicos, isto é, surge em um contexto em que os dados gerados a partir das pesquisas científicas se tornam tão importantes quanto os seus resultados veiculados em artigos de periódicos. Assim, a publicação ampliada vem atender à necessidade da comunidade acadêmica de se obter dados de forma contextualizada para fins de compartilhamento, reuso e validação das pesquisas já realizadas.

Qualidade Total

A gestão da qualidade total (em língua inglesa "Total Quality Management" ou simplesmente "TQM") consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais.

É referida como "total", uma vez que o seu objetivo é a implicação não apenas de todos os escalões de uma organização, mas também da organização estendida, ou seja, seus fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios.

Compõe-se de diversos estágios, como por exemplo, o planejamento, a organização, o controle e a liderança. Um desenvolvimento posterior do conceito é o Seis Sigma.

O conceito do TQM foi sendo desenvolvido por numerosos consultores empresariais norte-americanos tais como W. Edwards Deming, Joseph M. Juran e Armand V. Feigenbaum 1 . Em 1961, Feigenbaum definia o TQC como um sistema eficaz que integra o desenvolvimento da qualidade, a manutenção da qualidade e os esforços de melhoria da qualidade entre os diferentes setores da empresa, com o objetivo de criar produtos/serviços com o máximo de economia e a plena satisfação dos consumidores 2 . Mas foi no Japão (onde Deming e Juran trabalharam após a Segunda Guerra Mundial) que a Qualidade Total tomou o formato que influenciou os empresários do mundo todo. Shigeru Mizuno publicou o livro Company-Wide Total Quality Control, publicado pela Asian Productivity Organization em 1988, que teve milhares de edições vendidas no mundo todo 2 .

A Toyota, no Japão, foi a primeira organização a empregar o conceito de "TQM" (ver Toyotismo), superando a etapa do fordismo, onde esta responsabilidade era limitada apenas ao nível da gestão. No "TQM" os colaboradores da organização possuem uma gama mais ampla de atribuições, cada um sendo diretamente responsável pela consecução dos objetivos da organização. Desse modo, a comunicação organizacional, em todos os níveis, torna-se uma peça-chave da dinâmica da organização. Masao Namoto entrou na Toyota em 1943 e foi nomeado presidente da Toyoda Gosei (Conglomerado Toyota) em 1982. Em 1985 a empresa ganhou o Prêmio Deming (prêmio japonês) de gestão de qualidade. Em 1987, Nemoto teve dois livros publicados em inglês com o título Total Quality Control for Management - Strategies and Techniques from Toyota and Toyoda Gosei. Nemoto combinara o sistema de produção da Toyota (com o sistema Kanban e o just-in-time), os conceitos de qualidade e sua filosofia gerencial que resume em dez princípios 2 .

Tem sido amplamente utilizada,3 na atualidade, por organizações públicas e privadas, de qualquer porte, em materiais, produtos, processos ou serviços. A conscientização e a busca da qualidade e do reconhecimento da sua importância, tornou a certificação dos sistemas de gerenciamento da qualidade indispensável uma vez que:

  • Aumenta a satisfação e a confiança dos clientes;
  • Aumenta a produtividade;
  • Reduz os custos internos;
  • Melhora a imagem e os processos de modo contínuo;
  • Possibilita acesso mais fácil a novos mercados.

A certificação permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao cliente um material, processo, produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas.

Uma organização que se propõe a implementar uma política de gestão voltada para a "qualidade total" tem consciência de que a sua trajetória deve ser reavaliada periodicamente.

O objectivo último das organizações humanas é assegurar a sobrevivência da espécie. Por analogia, a finalidade última de qualquer organização, nomeadamente de uma do tipo empresarial é sobreviver. A condição “sine qua non” para que uma empresa possa executar os objectivos pretendidos pelos seus proprietários, administradores ou accionistas é que ela exista, que esteja viva. Caso esta condição não se verifique, nenhum dos objectivos pode ser perseguido, muito menos alcançado.

A gestão da qualidade aponta para a preferência do consumidor, o que aumenta a produtividade, levando a uma maior competitividade e assegurando a sobrevivência das empresas. Podemos definir qualidade de inúmeras formas. Podemos considerar que é um atributo essencial e diferenciador de alguma coisa ou de alguém, como uma medida de valor ou excelência, como a adequação ao uso, tal como J.M.Muran a definiu, como “conformidade com as situações, nas palvras de P.B.Crosby, ou ainda, usando as palavras de Vicente Falconi, “um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende sempre perfeitamente e de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente”.

Os princípios básicos da qualidade total são:

  • Produzir bens ou serviços que respondam concretamente às necessidades dos clientes;
  • Garantir a sobrevivência da empresa por meio de um lucro continuo obtido com o domínio da qualidade;
  • Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo pela mais elevada prioridade (Pareto);
  • Falar, raciocinar e decidir com dados e com base em factos;
  • Administrar a empresa ao longo do processo e não por resultados;
  • Reduzir metodicamente as dispersões por meio do isolamento das causas fundamentais;
  • O cliente é Rei. Não se permitir servi-lo se não com produtos de qualidade;
  • A prevenção deve ser a tão montante quanto possível;
  • Na lógica anglo-saxônica de “trial and error”, nunca permitir que um problema se repita;

A lógica para que as empresas se possam desenvolver de acordo com estes pressupostos é a lógica do PDCA (Plan; Do; Check; Act to correct)

Recuperação de Informação

Recuperação de Informação (RI) é uma área da Informática que lida com o armazenamento de documentos e a recuperação automática de informação associada a eles. É uma ciência de pesquisa sobre busca por informações em documentos, busca pelos documentos propriamente ditos, busca por metadados que descrevam documentos e busca em banco de dados, sejam eles relacionais e isolados ou banco de dados interligados em rede de hipermídia, tais como a World Wide Web. A mídia pode estar disponível sob forma de textos, de sons, de imagens ou de dados. Há, entretanto, muita confusão entre os termos e conceitos "recuperação de dados", "recuperação de documentos", "recuperação de informações" e "recuperação de textos". Na verdade, cada um destes é uma área especial que possui seu próprio corpo de conhecimento e literatura, teoria, praxis e tecnologias.

Rede Semântica

Uma rede semântica é uma forma de representação do conhecimento definida como um grafo direcionado no qual os vértices representam conceitos, e as arestas representam relações semânticas entre os conceitos. Elas são consideradas uma forma comum de um dicionário legível por uma máquina.

Tais redes envolvem o uso de associações semânticas flexíveis podem ser úteis para a leitura humana. O conceito foi criado para uso em computadores por Richard H. Richens em 1956 como uma língua internacional auxiliar para a tradução por máquina de linguagens naturais. Foram então desenvolvidas por Robert F. Simmons no início da década de 1960 e posteriormente amplidas através do trabalho de M. Ross Quillian em 1966.

Um mapa mental pode ser considerado como uma variante de rede semântica. Ao usar cores e figuras a ênfase está na geração de uma rede semântica que invoca a criatividade humana. Apesar disso, uma grande diferença entre o mapa mental e a rede semântica é que a estrutura do mapa mental é hierárquia, com os nós partindo de um ponto central. Diferente, na rede semântica os nós podem ser conectados com quaisquer outros nós.

É cabível considerar os mapas mentais como uma forma variante livre de rede semântica. As maiores diferenças é que aqueles são mais restritos na estrutura dos enlaces (é necessariamente uma árvore com um nó central) porém são mais flexíveis quando a informação aglutinada, permitindo além de palavras, cores e imagens.

Rede Social

Rede Social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."

Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações."

As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (Maisde50 ,Facebook, Google+, Skype, MySpace, Instagram, Twitter, Badoo, Stayfilm, Onlyfreak , Hallbook), redes profissionais (Linkedin, Rede Trabalhar), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua atividade, como os indivíduos alcançam os seus objetivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.

As redes sociais tem adquirido importância crescente na sociedade moderna. São caracterizadas primariamente pela auto geração de seu desenho, pela sua horizontalidade e sua descentralização.

Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.

Com as diversas redes sociais os consumidores estão em contato constante com as marcas. Este fato resulta da revolução tecnológica que, com tablets e smartphones, coloca o mundo nas mãos do consumidor, e tem como consequência uma revolução ao nível do marketing e da forma como as empresas comunicam aos consumidores. Devido a este fenômeno as marcas, nas mais diversas áreas de negócio, estão a perceber-se de que as técnicas de marketing tradicionais estão a tornar-se cada vez menos eficazes e dispendiosas3 , isto porque a segmentação no marketing "tradicional" é muito menos eficaz e a medição do impacto não é imediata, o que acontece com o marketing digital e, principalmente, com o marketing das redes sociais.

As marcas já não conseguem controlar nem a sua comunicação nem o que se diz sobre elas nas redes sociais. O consumidor assumiu o controle e é participativo em todo o processo de comunicação, chegando mesmo ao ponto de as marcas terem que apresentar conteúdos relevantes, pertinentes e adequados aos desejos e necessidades dos consumidores de forma a terem "permissão" de falar para falar com eles e para eles. Este fenômeno está diretamente ligado a um conceito emergente no marketing e comunicação: "earned media".

Repositório Confiável

---

Repositório Digital

Os repositórios digitais são bases de dados online que reúnem de maneira organizada a produção científica de uma instituição ou área temática. Armazenam arquivos de diversos formatos. Ainda, resultam em uma série de benefícios tanto para os pesquisadores quanto às instituições ou sociedades científicas, proporcionam maior visibilidade aos resultados de pesquisas e possibilitam a preservação da memória científica de sua instituição. Podem ser institucionais ou temáticos. Os repositórios institucionais lidam com a produção científica de uma determinada instituição. Os repositórios temáticos com a produção científica de uma determinada área, sem limites institucionais.

Repositório Institucional

Os Repositórios Institucionais são sistemas de informação que servem para armazenar, preservar, organizar e disseminar amplamente os resultados de pesquisa de instituições de ensino e de pesquisa, utilizando um software. O software mais utilizado no Brasil é o DSpace. Exemplos de outros softwares utilizados são EPrints, Fedora, Invenio e SobekCM.

Representação da Informação

---

Representação do Conhecimento

Representação do Conhecimento é uma subárea de pesquisa em inteligência artificial.

A pesquisa na área de representação do conhecimento tenta responder diversas perguntas como:

  • Como representamos nosso conhecimento?
  • As pessoas representam conhecimento todas da mesma maneira?
  • Existe alguma forma de representar qualquer coisa?
  • Como programas inteligentes devem representar conhecimento?

Em tese, uma representação geral como a lógica de primeira ordem seria suficientemente expressiva para representar qualquer tipo de conhecimento. No entanto, problemas de eficiência, facilidade de uso e a necessidade de expressar conhecimento incerto e incompleto levaram ao desenvolvimento de diversos tipos de formalismos de representação de conhecimento, como lógica, sistemas de frames e redes semânticas.

A lógica é a base para a maioria dos formalismos de representação de conhecimento, seja de forma explícita, como nos sistemas especialistas baseados na linguagem Prolog, seja disfarçada na forma de representações específicas que podem facilmente ser interpretadas como proposições ou predicados lógicos.

No entanto, problemas de eficiência, facilidade de uso e a necessidade de expressar conhecimento incerto e incompleto levaram ao desenvolvimento de diversos tipos de formalismos de representação de conhecimento.

Reuso de Informação

---

Segurança da Informação

A segurança da informação está diretamente relacionada com proteção de um conjunto de informações, no sentido de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São características básicas da segurança da informação os atributos de confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade, não estando esta segurança restrita somente a sistemas computacionais, informações eletrônicas ou sistemas de armazenamento. O conceito se aplica a todos os aspectos de proteção de informações e dados. O conceito de Segurança Informática ou Segurança de Computadores está intimamente relacionado com o de Segurança da Informação, incluindo não apenas a segurança dos dados/informação, mas também a dos sistemas em si.

Atualmente o conceito de Segurança da Informação está padronizado pela norma ISO/IEC 17799:2005, influenciada pelo padrão inglês (British Standard) BS 7799. A série de normas ISO/IEC 27000 foram reservadas para tratar de padrões de Segurança da Informação, incluindo a complementação ao trabalho original do padrão inglês. A ISO/IEC 27002:2005 continua sendo considerada formalmente como 17799:2005 para fins históricos.

Sistema de Informação

Sistemas de Informação é a expressão utilizada para descrever um Sistema seja ele automatizado (que pode ser denominado como Sistema Informacional Computadorizado), ou seja manual, que abrange pessoas, máquinas e/ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário e/ou cliente.

Todo Sistema de informação que manipula dados e gera informação, usando ou não recursos de tecnologia em computadores, pode ser genericamente considerado como um sistema de informação. Por exemplo, o sistema de informação organizacional pode ser conceituado como a organização e seus vários subsistemas internos, contemplando ainda o meio ambiente externo.

Para Laudon e Laudon, um sistema de informação pode ser definido como um conjunto de componentes inter relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informações, com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório em organizações.

Socialização do Conhecimento

---

Software

Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. "Software" também é o nome dado ao comportamento exibido por essa sequência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido pela engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o software é considerado um bem de capital.

Este produto passa por várias etapas como: análise econômica, análise de requisitos, especificação, codificação, teste, documentação, treinamento, manutenção e implantação nos ambientes.

Stakeholders

Stakeholder (em português, parte interessada1 ou interveniente), é um termo usado em diversas áreas como gestão de projetos, administração e arquitetura de software referente às partes interessadas que devem estar de acordo com as práticas de governança corporativa executadas pela empresa.

O termo foi usado de forma mais ampla2 pelo filósofo Robert Edward Freeman. Segundo ele, os stakeholders são elementos essenciais ao planejamento estratégico de negócios.

De maneira mais ampla, compreende todos os envolvidos em um processo, que pode ser de caráter temporário (como um projeto) ou duradouro (como o negócio de uma empresa ou a missão de uma organização).

O sucesso de qualquer empreendimento depende da participação de suas partes interessadas e por isso é necessário assegurar que suas expectativas e necessidades sejam conhecidas e consideradas pelos gestores. De modo geral, essas expectativas envolvem satisfação de necessidades, compensação financeira e comportamento ético. Cada interveniente ou grupo de intervenientes pode possuir um determinado tipo de interesse no processo. O envolvimento de todos os intervenientes não maximiza obrigatoriamente o processo, mas permite achar um equilíbrio de forças e minimizar riscos e impactos negativos na execução desse processo.

Uma organização que pretende ter uma existência estável e duradoura deve atender simultaneamente as necessidades de todas as suas partes interessadas. Para fazer isso ela precisa "gerar valor", isto é, a aplicação dos recursos usados deve gerar um benefício maior do que seu custo total.

Sustentabilidade

Sustentabilidade é uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Ultimamente este conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, e que precisou do vínculo da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio.

Sustentabilidade também pode ser definida como a capacidade do ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. É um conceito que gerou dois programas nacionais no Brasil. O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais.

Com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, foram criados dois programas nacionais: o Procel (eletricidade) e o Conpet.
Área exterior do projeto sustentável Biosfera 2, no Arizona, Estados Unidos.

  • Questão Social: É preciso respeitar o ser humano, para que este possa respeitar a natureza. E do ponto de vista humano, ele próprio é a parte mais importante do meio ambiente.
  • Questão Energética: Sem energia a economia não se desenvolve. E se a economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se deterioram.
  • Questão Ambiental: Com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica insustentável.

O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:

  • Ecologicamente correto
  • Economicamente viável
  • Socialmente justo
  • Culturalmente diverso

Taxonomia

Taxonomia (do grego τασσεῖν ou tassein = "para classificar" e νόμος ou nomos = lei, ciência, administrar) foi a ciência de classificar organismos vivos (alfa taxonomia). Mais tarde a palavra foi aplicada em um sentido mais abrangente, podendo aplicar-se a uma das duas: classificação de coisas ou aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objectos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico.

Alguns afirmam que a mente humana organiza naturalmente seu conhecimento do mundo em tais sistemas. Esta visão é baseada frequentemente na epistemologia de Immanuel Kant.

Antropologistas têm observado que as taxonomias são inerentes à cultura local e aos sistemas sociais, servindo a várias funções sociais. Talvez o estudo mais bem conhecido e mais influente de taxonomias populares seja o The Elementary Forms of Religious Life de Émile Durkheim. As teorias de Kant e Durkheim influenciaram também Claude Lévi-Strauss, o fundador do estruturalismo antropológico. Levi-Strauss escreveu dois livros importantes em taxonomias: Totemism e The Savage Mind.

Taxonomias como as analisadas por Durkheim e Levi-Strauss são chamadas de taxonomias populares para distingui-las das taxonomias científicas, que sustentam a dissociação das relações sociais e assim chegar ao objetivo e ao universal. A mais famosa e mais extensamente utilizada taxonomia científica é a taxonomia de Lineu, que classifica as coisas vivas e foi criada por Carl von Lineu.

Tecnologia de Comunicação e Informação (TICs)

Chamam-se de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) as tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional, "Revolução Telemática" ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som). Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade da informação". Alguns estudiosos já falam de sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade estruturada em redes telemáticas.

São consideradas NTIC, entre outras:

  • os computadores pessoais (PCs, personal computers)
    • as câmeras de vídeo e foto para computador ou webcams
    • a gravação doméstica de CDs e DVDs
    • os diversos suportes para guardar e portar dados como os disquetes (com os tamanhos mais variados), discos rígidos ou hds, cartões de memória, pendrives, zipdrives e assemelhados
  • a telefonia móvel (telemóveis ou telefones celulares)
  • a TV por assinatura
    • TV a cabo
    • TV por antena parabólica
  • o correio eletrônico (e-mail)
    • as listas de discussão (mailing lists)
  • a internet
    • a world wide web (principal interface gráfica da internet)
      • os websites e home pages
      • os quadros de discussão (message boards)
    • o streaming (fluxo contínuo de áudio e vídeo via internet)
    • o podcasting (transmissão sob demanda de áudio e vídeo via internet)
    • esta enciclopédia colaborativa, a wikipedia, possível graças à Internet, à www e à invenção do wiki
  • as tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens e sons
    • a captura eletrônica ou digitalização de imagens (scanners)
    • a fotografia digital
    • o vídeo digital
    • o cinema digital (da captação à exibição)
    • o som digital
    • a TV digital e o rádio digital
  • as tecnologias de acesso remoto (sem fio ou wireless)
    • Wi-Fi
    • Bluetooth
    • RFID
    • EPVC

Tesauro

Tesauro, também conhecido como dicionário de ideias afins, é uma lista de palavras com significados semelhantes, dentro de um domínio específico de conhecimento. Por definição, um tesauro é restrito. Não deve ser encarado simplesmente como uma lista de sinônimos, pois o objetivo do tesauro é justamente mostrar as diferenças mínimas entre as palavras e ajudar o escritor a escolher a palavra exata. Tesauros não incluem definições, pelo menos muito detalhadas, acerca de vocábulos, uma vez que essa tarefa é da competência de dicionários.

Transferência de Conhecimento

---

Transferência de Tecnologia

Transferência de tecnologia (tecnologia: grego: τεχνολογία; transferência: latim: transferre = transferir) é a transferência de conhecimento técnico ou cientifico (por exemplo: resultados de pesquisas e investigações científicas) em combinação com fatores de produção. Pode ser entendido como processo de tornar disponível para indivíduos, empresas ou governos habilidades, conhecimentos, tecnologias, métodos de manufatura, tipos de manufatura e outras facilidades. Esse processo tem como objetivo assegurar que o desenvolvimento científico e tecnológico seja acessível para uma gama maior de usuários que podem desenvolver e explorar a tecnologia em novos produtos, processos aplicações, materiais e serviços.

Uso de Informação

---

Vantagem Competitiva

Vantagem competitiva pode ser entendida como uma vantagem que uma empresa tem em relação aos seus concorrentes, geralmente demonstrada pelo desempenho econômico sistematicamente superior ao dos demais competidores. Existem, porém, diferentes correntes teóricas que explicam a vantagem comparativa.1

O conceito da vantagem competitiva surgiu em oposição ao conceito da vantagem comparativa, cunhado por David Ricardo para defender a tese dos ganhos do livre comércio internacional. Segundo o argumento original, as transações econômicas entre dois países (firmas, pessoas etc.) podem proporcionar ganhos para ambas as partes, desde que elas tenham diferentes custos de produção para os bens transacionados.

De modo mais técnico pode-se dizer que a vantagem comparativa é a ocorrência de níveis de performance econômica acima da média de mercado em função das estratégias adotadas pelas firmas.

Algumas das teorias que já foram vinculadas à explicação da vantagem comparativa são o posicionamento estratégico, a teoria dos recursos, as teorias baseadas nos processos de mercado e as teorias de competências dinâmicas.

Com nítida vinculação mais a uma destas teorias, tem-se que a vantagem comparativa geralmente se origina de uma competência central do negócio. E que para ser realmente efetiva, a vantagem precisa ser:

  • difícil de imitar
  • única
  • sustentável
  • superior à competição
  • aplicável a múltiplas situações

Exemplos de características de empresas que poderiam constituir uma vantagem competitiva incluem:

  • foco no cliente, valor para o cliente
  • qualidade superior do produto
  • distribuição ampla
  • alto valor de marca e reputação positiva da empresa
  • técnicas de produção com baixo custo
  • patentes, direitos autorais e de propriedade industrial
  • proteção do governo (subsídios e monopólio)
  • equipe gerencial e de funcionários superior

Há estudiosos que defendem que em um mundo competitivo que muda rápido, nenhuma destas vantagens pode ser mantida a longo prazo. Eles alegam que a única vantagem competitiva sustentável é construir uma empresa que esteja tão alerta e ágil que sempre irá encontrar uma vantagem, não importa que mudanças ocorram.

Visão

1) Em marketing (ou administração de empresas, em geral), chama-se visão ao sonho (meta) da administração, como ela vê as situações de sobrevivência de sua empresa após a definição dos cenários futuros do mercado e da concorrência.

A visão de uma empresa traduz, de uma forma abrangente, um conjunto de intenções e aspirações para o futuro, sem designar o modo de alcança-las. Assim, a visão procura servir de modelo para todos os integrantes e participantes na vida da empresa com o objectivo de atingir a excelência profissional melhorando as capacidades individuais.

Na maior parte das empresas a visão não está redigida a escrito, sendo a imagem dos ideais dos seus superiores, divulgadas através de apresentações públicas ou diálogos. No entanto, a comunicação, seja verbal ou escrita, não chega para que toda a organização seja conhecedora do seu conteúdo. Mais importante que as palavras são as acções no terreno dos líderes e gestores de topo.

2) O pensamento sistêmico é uma forma de abordagem da realidade que surgiu no século XX, em contraposição ao pensamento "reducionista-mecanicista" herdado dos filósofos da Revolução Científica do século XVII, como Descartes, Bacon e Newton. O pensamento sistêmico não nega a racionalidade científica, mas acredita que ela não oferece parâmetros suficientes para o desenvolvimento humano, e por isso deve ser desenvolvida conjuntamente com a subjetividade das artes e das diversas tradições espirituais. É visto como componente do paradigma emergente, que tem como representantes cientistas, pesquisadores, filósofos e intelectuais de vários campos. Por definição, aliás, o pensamento sistêmico inclui a interdisciplinaridade.

3) Em teoria de banco de dados, uma visão, ou vista (em inglês: view), é um conjunto resultado de uma consulta armazenada sobre os dados, em que os usuários do banco de dados podem consultar simplesmente como eles fariam em um objeto de coleção de banco de dados persistente. Este comando de consulta pré-estabelecido é armazenado no dicionário de banco de dados. Diferente das tabelas base ordinárias em um banco de dados relacional, uma visão não forma parte do esquema físico: como um conjunto de resultado, ele é uma tabela virtual computada ou coletada dinamicamente dos dados em no banco de dados quando acesso àquela visão é solicitado. Alterações aplicadas aos dados em uma tabela subjacente relevante são refletidas nos dados mostrados em invocações subsequentes da visão. Em alguns bancos de dados Não SQL, visões são a única maneira de consultar dados. Também pode ser definida como um objeto que não armazena dados, e não uma relação, composto dinamicamente por uma consulta que é previamente analisada e otimizada. Isso significa que, diferentemente de tabelas, visões não são objetos físicos, ou seja, não ocupam espaço em disco. Alterações nos dados de tabelas que são acessadas por visões, consequentemente alteram os resultados gerados pelas consultas armazenadas nessas visões.

Entre as principais utilidades estão, a depender do SGBD utilizado, o aumento de segurança por propiciar uma visão limitada e controlada dos dados que podem ser obtidos da base e a performance por utilizar uma consulta previamente otimizada, tornando desnecessário este processo de otimização quando for realizada.

Fornece mecanismo de segurança, restringindo o acesso de usuários. Simplifica a interação entre usuário final e banco de dados.

Visão Holística

O holismo significa que o homem é um ser indivisível, que não pode ser entendido através de uma análise separada de suas diferentes partes.

Com a globalização (integração do mundo; povos e cultura) compartilhamos não somente as oportunidades que ela oferece mas também os problemas. E para sua compreensão exige a aplicação da teoria sistêmica. Na busca de uma sabedoria sistêmica, que bem podemos interpretar como sendo a busca de uma visão holística. A visão holística pode ser considerada a forma de perceber a realidade e a abordagem sistêmica, o primeiro nível de operacionalização desta visão.

O enfoque sistêmico exige dos indivíduos uma nova forma de pensar; de que o conjunto não é mera soma de todas as partes, mas as partes compõem o todo, e é o todo que determina o comportamento das partes. Uma nova visão de mundo, que lhes permitirá perceber com todos os sentidos a unicidade de si mesmo e de tudo que os cerca. Portanto para e empresa o lucro deixa de ser o objetivo, para se tornar uma conseqüência de todo os processos da empresa; o RH deixa de ser custo e os consumidores deixam de ser receitas, para se tornarem parte do todo da empresa. A empresa ganha uma nova visão, valorizando todos os processos e departamentos, e tendo consciência que todos têm a sua importância e que todos compõem a empresa, que a empresa não é mera soma de departamentos e processos, mas que são eles a empresa. Traz a percepção da organização como uma série de processos e atividades interligadas. Uma empresa é um processo que contém vários processos, de manufatura e/ou serviços.

A Administração Holística tem como base que a empresa não pode mais ser vista como um conjunto de departamentos (Departamentalização) que executam atividades isoladas, mas sim como em conjunto único, um sistema aberto em continua interação.

Web Semântica

A Web semântica é uma extensão da Web atual, que permitirá aos computadores e humanos trabalharem em cooperação.1 A Web semântica interliga significados de palavras e, neste âmbito, tem como finalidade conseguir atribuir um significado (sentido) aos conteúdos publicados na Internet de modo que seja perceptível tanto pelo humano como pelo computador.

A ideia da Web Semântica surgiu em 2001, quando Tim Berners-Lee, James Hendler e Ora Lassila publicaram um artigo na revista Scientific American, intitulado: “Web Semântica: um novo formato de conteúdo para a Web que tem significado para computadores vai iniciar uma revolução de novas possibilidades.”

O objetivo principal da Web semântica não é, pelo menos para já, treinar as máquinas para que se comportem como pessoas, mas sim desenvolver tecnologias e linguagens que tornem a informação legível para as máquinas. A finalidade passa pelo desenvolvimento de um modelo tecnológico que permita a partilha global de conhecimento assistido por máquinas (W3C 2001). A integração das linguagens ou tecnologias eXtensible Markup Language (XML), Resource Description Framework (RDF), arquiteturas de meta-dados, ontologias, agentes computacionais, entre outras, favorecerá o aparecimento de serviços Web que garantam a interoperabilidade e cooperação.

Ultimamente tem-se associado Web Semântica a Web 3.0, como um próximo movimento da Internet depois da Web 2.0 que já inicia seu crescimento.

Wiki

Os termos wiki (traduzindo-se como "rápido, ligeiro, veloz", pronunciado AFI: [ˈwiki] ou AFI: [ˈviti], dependendo do dialeto havaiano) e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo.

As wikis nasceram no ano de 1993-1994, a partir do trabalho de Ward Cunningham.2 O termo "Wiki wiki" significa "extremamente rápido" no idioma havaiano.

Este software colaborativo permite a edição colectiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo seja revisto antes da sua publicação.